segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Duas fotos algo mais recentes, 1977 e 1978



A de baixo mostra, no Natal de 1977, em casa de Dindinha, já o apartamento de Bulhões de Carvalho, papai (de bengala) e Dindinha - Conceição, que nunca foi, como Tatá me disse aquela vez, Maria das Conchas Conceição; Tio Agostinho com Pedro no colo, Pedro ainda de cabelos louros e cacheados; Margô, grávida de Mariana; e eu, sem barba.

(Tio Agostinho não era tio; era um grande amigo de papai, Agostinho Olavo Rodrigues. Conhecera a verdadeira Mme de Guermantes - Mme Greffulhe - e era amigo de Jacqueline de Ribes. E, como dizia, era pobre feito um rato de igreja. Tinha uma língua afiadíssima: na saída de meu casamento, Nise da Silveira, sua amiga e vizinha, emocionada, pegou Tio Agostinho e disse, Agostinho, eles se conheceram lá em casa! Tio Agostinho, na lata: Nise, não sabia que você agora arranjava encontros entre casais...

Pano rápido, tipo fim do segundo ato de Die Meistersinger.

Tio Agostinho foi a única pessoa que conheci que dava rasteira na Nise :))

A outra mostra Margô se equilibrando num dos braços da Ponte de Comando, a cadeira favorita de Tatá, que eu herdei e está na varanda aqui de casa, num canto como no Rosário, com Pedro - tendo Leone no colo, fazendo pfff! - e, nos braços da mãe, Mariana. Maio de 1978, um inverno que começava, pesado.

3 comentários:

Emanuel Gomes de Mattos disse...

Oi, postei o comentário a seguir mais abaixo, não sabia que tinha post mais recente. Reproduzo aqui:
"Vou por partes:
1. Meu nome completo é José Emanuel Gomes de Mattos, 56 anos, jornalista, nascido em Porto Alegre. Meu pai chamava-se José Mauro Gomes de Mattos, nascido em Icó, Ceará, em 1928. Seu pai chamava-se José Gondim Gomes de Mattos, também nascido em Icó, onde casou-se com Neusa Graça Gomes de Mattos, que faleceu com mais de cem anos de idade, não faz muito. Eles tiveram sete ou oito filhos: José Mauro (que era jornalista e trabalhou nas Rádios Anita Garibaldi, Jurerê e Guarujá, todas em Florianópolis - comandou um programa que a gente chamava de 'palco-auditório na época), tia Elza, tio Luís, tia Zélia, tia Estela, tio Hugo e a tia mais nova, cujo nome escapa agora, também falecida). Todos os filhos de José Gondim, à exceção de meu pai e da tia mais nova, que esqueço o nome, estão vivos. Não sei em qual ramo familiar estamos enquadrados. Meu avô, José Gondim, lecionou na Faculdade de Botucatu, São Paulo, onde faleceu e há uma rua com o seu nome na cidade. Tenho também dois irmãos, o mais velho chama-se José Ariel Gomes de Mattos e o mais novo, José Ícaro Gomes de Mattos. Qualquer informação adicional, podemos conversar pelo e-mail, que deixo ao final: eman@globo.com

Francisco Antonio Doria disse...

Vamos conversar por email, mas não sei se os Gomes de Mattos do Ceará são desses do Rio. Sei que o Hélio Jaguaribe (Gomes de Mattos) é deles; sua filha Bia foi minha colega na universidade.

Francisco Antonio Doria disse...

Apurei. Os Gomes de Mattos do Ceará têm origem tatalmente diferente desses do Rio dos quais descendo.