terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Ramos dos Dorias no Brasil

Há três ramos distintos, que eu saiba. O primeiro é o dos Oliveiras Dorias, de S. Vicente e S. Sebastião, no litoral de SP. Descendem de um certo Jacome Doruje, fidalgo genovês, que foi identificado a Ambrogio Campanaro-Adorno, ou Diogo Adorno. Houve alguma confusão aí com os nomes, de Adorno passaram a Doria. (Troquei várias mensagens com Andrea Dominici-Battelli a respeito; há muita documentação sobre esses irmãos Campanaro-Adorno que se fixam em SP, em Gênova.) Existe uma conexão Doria, um casamento de um ancestral Adorno, antes de, por sua vez, casarem nos Campanaros.

Oliveira Doria, todos descendem desse tronco. E também, pelo que presumo, os Chagas Dorias do Barão de Itaipu, os Escragnolles Dorias — que no império tiveram armas, esquartelado de Doria e Escragnolle, mas sem prova de ascendência — e os Menezes Dorias do Paraná. Estes últimos descendem do capitão Agostinho Lourenço da Silva Doria, natural de Cuiabá, mas de gente que veio de Iguape, na costa de SP. De uma mameluca, Gertrudes, teve um filho nascido em 1830, Tebyriçá da Silva Doria, que na crisma recebeu o nome Luiz Tebyriçá. Foi advogado formado por SP, e casou-se com D. Adelaide Ferreira de Menezes. O filho, João de Menezes Doria, formou-se em medicina pelo Rio, e chegou brevemente a governar o Paraná como chefe dos maragatos em 1892. Depois foi eleito deputado federal.

O segundo ramo é o da moça genovesa Clemenza Doria, que chega na Bahia em começos de 1555. Desse ramo vou falar com calma. E' a gente de papai.

O terceiro ramo tem sangue dos Dorias da Madeira, mas não o nome. Descendem de Hierônimo Dornellas de Menezes, dito “o sesmeiro do Morro de Sant'Anna,” fundador de Porto Alegre. Quando falar da gente de minha mãe, falo dele.

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