terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Um jantar em 1971


Em dezembro de 1971, a Editora Vozes ofereceu, numa churrascaria do Rio — a Recreio, na Marquês de Abrantes — um jantar aos seus autores, se não digo principais, ao menos os mais insistentes, que sempre estavam batendo papo na sede da editora no Rio, no Tabuleiro da Baiana.

No lado direito da imagem: Eduardo Chuahy, então controller da empresa, coronel da aeronáutica recém-cassado (depois foi deputado estadual várias vezes, e secretário do Brizola); Heloneida Studart, também depois deputada estadual; yours truly; Rose Marie Muraro, já líder feminista naquele tempo; Luiz Costa Lima; Roberto DaMatta; Luiz Felipe Baeta Neves Flores.

Do lado esquerdo, não reconheço. À margem, as assinaturas, da esquerda para a direita: Clarencio Neotti, diretor da Vozes e editor da Revista Vozes, onde publicávamos a torto e a direito (dois anos depois desse jantar Clarencio me casava com Margô na igreja conventual de Santo Antonio); Louis Althusser a.k.a. Antonio Sergio Mendonça, no tempo dos seus furores althusserianos; Milton José Pinto; não sei; Felipe Baeta; Heloneida; Rose Marie; Roberto DaMatta; Luiz Costa Lima; não sei; Aroldo Rodrigues, psicólogo então recém-doutorado nos EUA; não sei; Maria José Coelho, secretária-geral da Vozes; dois não identificados; Muniz Sodré, depois professor titular da Escola de Comunicação da UFRJ e hoje presidente da Biblioteca Nacional; no canto embaixo, frei Ludovico Mourão de Castro, ex-aluno de Husserl e diretor-presidente da Vozes; mais uma não identificada; e Gilberto Vilar de Carvalho, um dos editores da Vozes.

A foto me pertence.

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